Alok fala sobre a experiência com a ayahuasca: “É para todos, mas nem todos são a favor”.
Alok é um DJ brasileiro que ganhou popularidade global após sua participação bem-sucedida no Lollapalooza 2022 e, como resultado disso e de sua conhecida vida espiritual, esse conhecido músico prometeu lançar um próximo trabalho inspirado na cultura indígena: “Se você me perguntar qual é o meu estilo, eu diria que sou um espírito livre”.
Antes de subir ao palco desse show icônico, o conhecido DJ confessou que passou por um processo de grande transformação nos últimos anos. Ele diz que a imagem que dava de si mesmo era a de uma pessoa “muito contida” que avaliava o comportamento dos outros, às vezes de forma dura.
ALOK: “Quando comecei a deixar de lado meus julgamentos, libertei-me dessa prisão e, a partir de então, pude fazer o que quisesse.
Novas direções
Sem abandonar a música eletrônica, estilo musical com o qual alcançou fama mundial, o artista afirma que se comunica com diferentes públicos, enfatizando que sua nova fase iminente marcará um antes e um depois em sua carreira. Segundo Alok, o primeiro álbum de sua vida profissional está sendo feito, produzido e inspirado na cultura indígena.
ALOK: “Se você me perguntar qual é o meu estilo, eu diria que sou um espírito livre.
Alok diz que essa transformação ocorreu antes de ele entrar em contato com a cultura indígena e a ayahuasca. Ele ainda aproveita a oportunidade para reforçar que a bebida, tradicionalmente usada para a cura espiritual, “é para todos, mas nem todos são a favor dela”.
“É importante falar sobre isso, porque não quero influenciar ninguém. Acima de tudo, quero que as pessoas investiguem e entendam”, diz ele. Também falou sobre o trabalho social que realiza no interior da Bahia e como essa experiência contribuiu para sua nova vida.
“Quando você conhece o Brasil de verdade, vê que é totalmente diferente. Você percebe que ir até lá de forma genuína é muito mais do que apenas lançar uma música e ficar dentro da bolha. É preciso rompê-la. Depois de conhecer essa realidade, eu não podia mais viver em negação”, diz ele.